Além de sua importante função arquitetônica, o cobogó traz consigo certa poesia ao lembrarmos de Brasília como uma grande exposição de modelos dessa belíssima arte. Quase todos os prédios da capital possuem um projeto de arquitetura onde o cobogó está presente. 

O Cobogó é uma destacada criação que em parte pode ser considerada brasileira, e que ganhou o mundo. Mas temos uma pergunta! Você sabe algo sobre sua história? 

De acordo com relatos oficiais da comunidade de arquitetos brasileiros. Um grupo de engenheiros; o português Amadeu Oliveira Coimbra, o alemão Ernesto August Boeckmann e o brasileiro Antônio de Góis - foram os criadores do “cobogó”, elemento que permite a entrada de luz solar e ventilação natural utilizado nas aberturas de construções.

O cobogó surgiu na década de 1920, em Recife, e teve seu nome oriundo da junção da primeira sílaba dos sobrenomes de seus criadores. São uma herança da cultura árabe, baseado nos muxarabis – construídos em madeira, eram utilizados para fechar parcialmente os ambientes internos. 

Apesar de ser criado em Recife, o cobogó foi difundido por Lúcio Costa em referências sutis à arquitetura colonial, tornando-se um elemento compositivo presente na estética da arquitetura moderna brasileira. Apesar da permeabilidade visual, os cobogós, de certa forma, trazem privacidade ao usuário. Feitos de cimento e tijolo no início, passaram a ser produzidos também em cerâmica e outros distintos materiais.