Para a grande mídia, mesmo não havendo representatividade prevista na constituição federal, no Estado do Rio de Janeiro a família imperial continua prestigiada. Lá em Petrópolis existe a popular "taxa do príncipe", onde para qualquer transação de terra que ocorra na região em que ficava a antiga fazenda, é cobrado um percentual de 2,5% desta operação, o montante é repassado para os herdeiros da Família Real. A cobrança da “taxa do príncipe” é feita pela Companhia Imobiliária de Petrópolis (CIP), uma instituição administrada pelos herdeiros da antiga família real.

Na prática, a imprensa suprime algumas informações importantes. Dom Bertrand de Orleands e Bragança comentou sobre sobre a taxa. Na última sexta-feira (18), afirmou, em uma rede social que seu pai, Pedro Henrique de Orleans e Bragança, teria vendido todas as cotas de ações da instituição durante a década de 1940. Assim, a família real não recebe a quantia referente ao laudêmio percebido pela Companhia Imobiliária de Petrópolis.

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